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Roubo de Estátua de Bronze no Cemitério São João Batista
O Cemitério São João Batista, localizado em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, foi alvo de um crime inusitado. Uma estátua de bronze, que pesa aproximadamente 120 kg e mede cerca de 1,60 m, foi furtada. A obra de arte ornava o mausoléu do renomado escritor e médico Cláudio de Sousa, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O crime e as evidências
O crime foi denunciado ao projeto SOS Patrimônio, um grupo dedicado à proteção do acervo histórico do Rio de Janeiro. Marconi Andrade, fundador do projeto, relata que um pé de cabra foi encontrado no local, o que sugere que ele pode ter sido usado para remover a estátua da estrutura do túmulo.
> ‘A teoria mais forte é que o autor do crime arrancou a peça do chão com o pé de cabra. Estamos pensando como o ladrão carregou essa estátua… Pode ser que tenha quebrado em pedaços, mas faria barulho e alguém teria escutado. Não faz sentido’, lamenta o historiador.
Local do crime
O mausoléu de Cláudio de Sousa é localizado em um dos principais corredores do cemitério. Além da estátua roubada, o túmulo também conta com outras duas estátuas de tamanho semelhante. O fato, no entanto, não intimidou o autor do furto.
1. Outros casos de vandalismo: Segundo Marconi, outras sepulturas no local já sofreram com o vandalismo. Ele relembra que o túmulo do Marquês de Paraná também foi violado e a porta de bronze que fechava a estrutura foi arrancada anos atrás.
2. Destino das peças roubadas: As peças normalmente são vendidas a ferros-velhos.
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# Exemplo de código para ilustrar o formato
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Ação da polícia e da administração do cemitério
O São João Batista é administrado pela concessionária Rio Pax desde 2014. A empresa afirma que atua ativamente na segurança de seus cemitérios e que abrirá um procedimento interno para apurar o caso.
A Polícia Militar informou que o 2° BPM (Botafogo) não foi acionado para este caso, mas que o comando da unidade está à disposição da empresa Rio Pax. Já a Polícia Civil disse que o caso está sendo investigado pela 10ª DP (Botafogo) e que agentes estão realizando diligências para esclarecer os fatos.
Operações em ferros-velhos
Recentemente, foram realizadas operações de fiscalização em ferros-velhos na cidade do Rio de Janeiro. Dois estabelecimentos clandestinos foram interditados na Avenida Visconde de Niterói, na Zona Norte, e outro foi fechado na Rua Frei Caneca, no Centro da cidade.
Outros casos de vandalismo contra o patrimônio histórico
Não é de hoje que o patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro sofre com atos de vandalismo. Em um caso recente, a Polícia Federal está investigando o furto de uma peça de arte sacra da Igreja São Francisco de Paula, no Centro da cidade. A peça furtada era parte de uma custódia, objeto onde se coloca a hóstia para adoração dos fiéis.
Em um ato de total desrespeito ao patrimônio e à história do Brasil, esses crimes continuam ocorrendo. Eles não apenas destroem a memória coletiva, mas também prejudicam a preservação da nossa história e cultura. É fundamental que a sociedade e as autoridades unam esforços para combater esses atos e garantir a proteção do nosso patrimônio.
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